Programa FGA na gestão interna e de negócio

O Programa Ferramentas de Gestão Avançada (FGA) já apresenta indícios do seu sucesso. Um exemplo é a Gaslar, empresa paulista do ramo do varejo de produtos domésticos, que com o apoio da MHD Consultoria conseguiu definir o futuro do seu empreendimento.

Com a ajuda da consultora que integra o FGA, Tânia de Almeida Macriani, da MDH Consultoria, a Gaslar passou a resolver pequenos problemas em sua empresa que poderiam comprometer o sucesso desse empreendimento, que perdura há três gerações (desde 1953).

A frequente falta e atraso de funcionários nos anos de 2008 e 2009 foi um dos problemas diagnosticados durante o FGA. A identificação da responsabilidade de cada membro da empresa, além da distinção nos níveis de conhecimento, experiência e produtividade de cada um foi imprescindível para sanar o problema e estabelecer critérios para promoções, o que passou a motivar a equipe como um todo.

A MHD Consultoria, através da metodologia do FGA, apoiou os empresários no desenvolvimento de um Plano Empresarial que contempla uma nova Visão e Missão para a Gaslar. Foram traçados objetivos, metas e indicadores para direcionar os negócios da empresa, aperfeiçoar a gestão e aumentar a competitividade no mercado.

Para ampliar o atendimento da empresa, o estoque teve seu espaço otimizado, podendo liberar uma área para o show room da empresa, que passou de 200m² para 360m². Com isso, a Gaslar pode ampliar o seu mix de produtos a mostra e oferecer mais soluções para seus clientes.

“A grande diferença do Programa FGA com a graduação numa faculdade é que o programa do Sebrae é uma ferramenta prática, ajuda a organizar idéias, controlar atividades e resultados e faz com que a empresa esteja na mão. A Gaslar já está caminhando rumo a um futuro mais claro e promissor, temos para onde ir, temos condições de chegar lá, e o que é melhor, temos condições de vencer”, conclui o sócio-proprietário da Gaslar, André Ramos Alcantara.

O planejamento que está sendo colocado em ação na Gaslar prevê ainda a captação de patrocínio de fornecedores. Diversas empresas estão apostando no sucesso da Gaslar para expor suas marcas no ponto-de-venda que agora está ampliado. Além disso, a empresa, muito em breve, vai lançar-se no segmento de assistência técnica a domicílio, aproveitando sua tradição de 50 anos de mercado.


Da esquerda para direita: a consultora Tânia com os empreendedores Raquel, Fernanda, Iberê, Maria Helena (na frente) e André, que compõem as três gerações que administram a Gaslar

Sinais de desmotivação

por Tom Coelho

O entardecer do domingo oferece uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha. Você logo imagina o desconforto de levantar-se cedo e encarar um pesado trânsito – ou transporte público lotado – até sua empresa, onde reencontrará colegas com os quais mantém um relacionamento superficial, caixa de entrada de e-mail cheia e reuniões intermináveis que parecem não levar a ações concretas. Um almoço insípido, alguns telefonemas e uma eventual discussão podem completar uma rotina que se estenderá até a sexta-feira ou o sábado, quando finalmente a alegria se manifestará com uma pausa em suas atividades profissionais.

Se você se identifica com o cenário acima é porque sinais de desmotivação bateram à sua porta. Você se sente desanimado com tudo, sem notar que animus representa o princípio espiritual da vida, do latim anima, ou o sopro de vida. Assim, estar desanimado é estar sem alma, sem espírito, sem vida. Basicamente, esta situação pode decorrer de um aspecto interno, a falta de entusiasmo, ou externo, a falta de reconhecimento.

A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a você. Ela parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos fatores. Primeiro, de um trabalho desalinhado com seus propósitos, em especial missão e visão. Se a sua atividade não guarda sinergia com os objetivos que você determina para seu futuro, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, porque você não enxerga sentido no que faz.

Além disso, há que considerar a influência do ambiente de trabalho - coisas e pessoas. Uma infraestrutura inadequada, formada por equipamentos ultrapassados, que comprometem um bom desempenho profissional, associada a um clima de trabalho tenso em virtude de desarmonia com os colegas, certamente prejudicam seu estado emocional.

Outra variante possível é o que denomino de "síndrome da cabeça no teto". Isso acontece quando mesmo dispondo de boa infraestrutura, clima organizacional favorável e atividade sintonizada com seus objetivos pessoais, a empresa mostra-se pequena para seu potencial. Neste contexto, você se sente maior do que a estrutura que lhe é oferecida e percebe que seu crescimento está ou ficará limitado.

Todas estas circunstâncias conduzem a um crescente desestímulo. A apatia floresce, o desalento toma conta de seu ser e o entusiasmo se despede. E quando remetemos à raiz grega da palavra entusiasmo, que significa literalmente "ter Deus dentro de si", compreendemos a importância de cultivá-lo para alcançar o sucesso pessoal e profissional.

Já a falta de reconhecimento é uma vertente exógena, ou seja, dada de fora para dentro. Em maior ou menor grau, todas as pessoas precisam de doses de reconhecimento. Aqueles dotados de uma autoestima mais elevada conseguem saciar esta necessidade individualmente. Porém, em especial no mundo corporativo, espera-se que nossos pares, e mais ainda, os superiores hierárquicos, demonstrem reconhecimento por nossos feitos, seja como identificação ou por gratidão.

Este reconhecimento pode vir travestido por um sorriso ou um abraço fraterno, congratulações públicas ou privadas, recompensa financeira ou promoção de cargo. Mas é fundamental que se demonstre, pois funciona como combustível a nos mover em direção a novas realizações, maior empenho e satisfação.

Em regra, note que aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você. Em princípio, esteja atento para identificar estes sinais. Em seguida, procure agir para combatê-los. Isso pode significar mudar ou melhorar o ambiente de trabalho, buscar relações mais amistosas com seus colegas, alterar sempre que possível sua rotina, perseguir novos desafios, estreitar o diálogo com seus supervisores. E, num extremo, até mesmo mudar de organização se for preciso, planejando sua saída com consciência e racionalidade.

Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Tem especialização em qualidade de vida, empreendedorismo e marketing, e mestrado em saúde e segurança do trabalho.

Fonte: RH.com.br

Marketing Interno como diferencial competitivo

por Bernadette Vilhena

O marketing, originalmente, tem raízes na economia, e alçou vôo próprio quando se constatou que a base de conhecimento para o seu uso precisava ser mais abrangente, compreendendo, entre outras disciplinas, a sociologia, antropologia, estatística e psicologia. Percebe-se que a utilização de estratégias de marketing pelas empresas é muito comum, pois a preocupação com a conquista e fidelização de clientes é uma constante.

Um erro frequente no universo empresarial é a pouca ou nenhuma atenção ao endomarketing, ou marketing interno, desperdiçando assim uma ferramenta importante para a conquista da competitividade.

A formatação da moderna gestão empresarial se baseia, dentre outras, na atenção aos funcionários, pois é no interior das empresas que os indivíduos passam a maior parte de seu tempo, sendo importante elemento no desenvolvimento de produtos e serviços. Logo, ouso afirmar que um caminho essencial para atingir o padrão de gestão emergente é a prática do marketing interno!

O objetivo do marketing interno é criar uma consciência empresarial através da missão, valores, procedimentos, comunicação eficaz e um clima organizacional positivo. É transformar cada funcionário em um aliado na consolidação da imagem positiva da empresa.

A insatisfação de um cliente externo sobre algum produto ou serviço tem um impacto negativo junto aos demais consumidores, mas também se o funcionário deixa de ser um bom divulgador da empresa para qual trabalha, além de promover um marketing externo depreciativo, ele acaba pouco a pouco contribuindo para o desgaste das relações de trabalho, comprometendo a qualidade de produtos e serviços.

Antes de atingir o mercado externo é preciso que os gestores cuidem para que os funcionários acreditem na qualidade do que produzem e saibam seu real papel na produção dos mesmos. Um passo importante em uma ação de marketing interno é fazer com que a comunicação em todos os níveis seja clara e objetiva. Informações sempre circulam, mas é preciso que circulem adequadamente e a favor de melhorias contínuas na empresa.

A implantação de um canal de informação satisfatório (boletins informativos, painel de notícias em locais estratégicos, mala-direta, intranet etc.) estabelece com o funcionário um relacionamento de parceria, de produtividade e consegue-se a diminuição significativa dos incômodos boatos.

Empresas de destaque como a Disney World, Vale, Lojas Renner e Magazine Luiza já perceberam a importância da atenção aos clientes internos e trabalham constantemente para o desenvolvimento de seu potencial. Agora é a sua vez de pensar como está a relação da sua empresa com seus colaboradores e o que pode ser feito para melhorá-la. Comece com o primeiro passo: preocupe-se com isso!

Bernadette Vilhena é pedagoga empresarial, consultora em diversas instâncias da prática educativa nas empresas. Especialista em Gestão de Pessoas e estudos nas áreas de Ergologia, Gestão do Conhecimento e Educação no trabalho.

Fonte: Dinheirama.com

Interfaces, de José Alberto Aranha

O livro apresenta os tipos de indivíduos que fazem parte da atmosfera inovadora e como funciona o processo de geração do conhecimento e sua transformação em produtos ou serviços. Com foco na área educacional, o autor descreve ainda, o perfil do profissional empreendedor e reforça a importância de estimular o empreendedorismo nas escolas.

Engenheiro químico por formação, José Alberto Aranha é diretor do Instituto Gênesis da PUC-Rio e membro do Conselho Consultivo da Endeavor Brasil. Também já foi diretor da Anprotec - associação brasileira de incubadoras e empresas de tecnologia - e fundou a Rede de Incubadoras do Rio de Janeiro (Reinc). Há mais de uma década ele estuda os ambientes inovadores e as relações interpessoais. O resultado está em "Interfaces: a chave para compreender as pessoas e suas relações em um ambiente de inovação", que discute a gestão de pessoas em ambientes inovadores de forma a estimular a criação de empreendimentos, produtos e serviços. Para Aranha, os espaços criativos são diferentes dos ambientes tradicionais, que podem limitar os processos criativos.

De forma abrangente, a obra apresenta os tipos de indivíduos que fazem parte da atmosfera inovadora e como funciona o processo de geração do conhecimento e sua transformação em produtos ou serviços. Com foco na área educacional, Aranha ainda descreve o perfil do profissional empreendedor e reforça a importância de estimular o empreendedorismo nas escolas. Além disso, o autor dá dicas para identificar a inovação no ambiente corporativo e também os motivos que impedem que ela se desenvolva. Editora Saraiva.