6 dicas para gerar melhores resultados

Por Frederico Graef

Você sabe que para obter novos resultados na sua carreira, no seu negócio ou na sua vida, precisa agir diferente. É aquele história de que se você continuar agindo como sempre agiu, vai continuar tendo os mesmos resultados. Acontece que para agir diferente, você precisa de novos hábitos.

Grande parte das coisas que fazemos durante o dia obedece a um padrão, algo que estamos acostumados a fazer. É o chamado hábito, administrado pelo inconsciente.

Como funciona o hábito? Vamos pensar em dirigir um automóvel. Quando aprendemos a dirigir, aprendemos novos procedimentos e desenvolvemos novos hábitos. Pisar na embreagem, trocar os pés nos pedais, ligar a seta para dobrar, manter a direita, etc. No início, estávamos aprendendo e totalmente conscientes do que estava acontecendo, acompanhando e desenvolvendo cada ação.

Posso apostar com você que hoje você dirige muito bem e enquanto dirige pensa em mil coisas, no que precisa fazer, no planejamento dos seus dias, conversa com o carona, presta atenção às notícias do rádio e nem se dá conta dos movimentos que precisa fazer para dirigir.

Na verdade, o seu cérebro automatizou os movimentos, transformou-os em hábitos e agora quem cuida disso para você é o seu inconsciente. Funciona assim com tudo: escovar os dentes, amarrar os sapatos, pentear os cabelos, andar de bicicleta, etc. Assim, os resultados que vamos obtendo dependem dos hábitos internalizados e administrados pelo inconsciente.

Agora pense na sua carreira, no seu negócio ou em outras partes da vida. Grande parte do que você faz é automático. A forma como se relaciona com as pessoas, a forma como encara desafios, a maneira como enfrenta supostos problemas, como cria soluções etc. O seu cérebro adota padrões semelhantes para situações que se repetem. Em outras palavras, temos centenas, milhares de hábitos para uma série de atividades. Assim, para começarmos a mudar nossos resultados, precisamos primeiramente mudar nossos hábitos para, a partir daí, termos novos resultados.

Muito bem, aqui vão 6 dicas para desenvolver novos hábitos:

1) identifique o resultado que você quer,

2) identifique o hábito limitante que gerava o resultado que você não gostava,

3) se pergunte qual a intenção positiva do antigo hábito,

4) se pergunte qual comportamento, qual hábito você quer no lugar do antigo para obter o resultado que você deseja,

5) treine mentalmente o novo comportamento e

6) pratique e repita na prática até você automatizar.


Vou dar um exemplo. Você quer ser um melhor líder. Contudo, sente que precisa ser mais assertivo com sua equipe. Você sempre se disse multo democrático, preocupado com as pessoas, e aí deixava a coisa rolar um pouco solta no escritório. Entretanto, no fundo você sabe que precisa agir diferente para ter resultados diferentes. Pois bem, abaixo segue a exemplificação de cada uma das 6 dicas.

1) Identificação da situação limitante: eu estava (note o verbo no passado, isto é fundamental) um pouco frouxo com o time.

2) O que quero ter no lugar: quero ser assertivo.

3) Qual a intenção positiva do antigo hábito: eu quero ser aceito pelas pessoas e me conectar (por isso eu não era tão assertivo).

4) Qual o novo hábito ou comportamento que vou ter e que mantenha a intenção positiva: vou ser mais assertivo pois assim sou sincero; quanto mais sincero sou, mais me conecto e sou aceito pelas pessoas (claro, este é um exemplo que deve fazer sentido para você). Para que esta mudança seja consistente, é fundamental que a sua intenção positiva seja assegurada. No caso, você pode pensar (e aceitar) que ao ser assertivo estará mantendo a intenção de positiva se ser aceito e se conectar às pessoas se pensar que quando é 100% sincero é mais querido e aceito.

5) Treine mentalmente as cenas em que será assertivo. Entre num filme mental em que você é o protagonista e veja, ouça e sinta a sua nova performance. Treine isso várias vezes para você programar o seu cérebro.

6) Coloque em prática várias vezes e avalie os resultados. Caso necessário, faça as correções. É aquela história, se você sempre chutou com a direita e quer começar a chutar com a esquerda, precisa treinar.

Enfim, siga os passos anteriores atentando fundamentalmente para a manutenção da intenção positiva e treine, primeiro na sua cabeça e depois na prática. Você vai se dar conta que, da mesma forma que aprendeu a dirigir, vai aprender a ter novos hábitos, novos comportamentos e que começará a ter resultados diferentes. Caso você não goste dos resultados, mude os hábitos com a fórmula dos 6 passos e teste novamente. Boa sorte e mais sucesso!

Fred Graef é Coach Executivo e Palestrante. O autor deste artigo é integrante da Sociedade Brasileira de Coaching. Possui experiência Corporativa de 15 anos como Executivo em Bancos, tendo liderado equipes nas áreas Comercial e Financeira.

Fonte: www.artigonal.com

Como a sua empresa faz pesquisa?

Por Mano Delazeri

De acordo com pesquisa do Comitê Gestor da internet no Brasil, atualmente cerca de 40 milhões de brasileiros utilizam a rede mundial de computadores regularmente e deste total, 64% participam de sites de comunidades (Orkut, Fakebook) e 13% criam ou atualizam blogs.

Tendo em vista o fortalecimento das políticas de inclusão digital e o crescente número de usuários de internet, as empresas, sejam de pesquisa ou não, devem se preparar e desenvolver ferramentas para coletar e analisar as opiniões geradas pelos consumidores nesses ambientes, caso contrário, correm o risco de perder seu espaço no mercado futuro.

Já está mais do que comprovado que a presença da web e das redes sociais virtuais tem alterado as formas de relação das empresas com os seus consumidores e principalmente dos consumidores com as empresas.

O consumidor não está passivo a espera de uma resposta das empresas. Ele está em busca de conteúdo e de troca de informações que são relevantes e principalmente verdadeiras para a sua realidade. E nos sites de redes sociais encontram o ambiente ideal para satisfazerem estas necessidades, estando livres para postar, espontaneamente, informações sobre suas preferências, hábitos, marcas preferidas, gostos e desgostos.

Além dos custos, as formas tradicionais de pesquisas se defrontam com um problema adicional: seus formatos mais populares geralmente fornecem um número limitado de informações. Muitas delas obtidas de maneira artificial ou distante da realidade diária do consumidor, um problema que sempre foi fonte de questionamentos por partes dos clientes. É muito difícil (e principalmente caro) acompanhar as opiniões de um grupo de consumidores ao longo do tempo ou selecionar pessoas realmente envolvidas com um tema para um focus group, por exemplo. Esse grau de profundidade só se justifica economicamente no caso de decisões envolvendo centenas de milhares ou milhões de reais.

A popularização dos blogs e das comunidades digitais representa uma oportunidade para aperfeiçoar o modelo de negócios das empresas de pesquisa, ao menos em termos da coleta, registro e análise das opiniões dos consumidores. Esse enorme banco dedados a tão fácil acesso não pode ser ignorado e nem dispensado, porque querendo ou não a marca de sua empresa pode estar no nome de alguma comunidade como: "Eu Amo a Marca ...." ou na "Eu Odeio a Marca ...."

Certamente existem inúmeros desafios metodológicos neste tipo de abordagem, mas ela traz duas vantagens que não podem ser desprezadas:

- a possibilidade de obter opiniões mais espontâneas que as obtidas com a maior
parte das metodologias tradicionais;

- uma maneira de observar o comportamento do consumidor de forma muito menos intrusiva, e mais detalhada, do que a que estamos habituados.

Informações retiradas do trabalho de Marcelo Coutinho apresentado no 3º Congresso Brasileiro de Pesquisa – Mercado, Opinião e Mídia, se tiver interesse pose acessar o trabalho na integra.

Mano Delazeri é formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e é um dos editores do blog “O Cappuccino”, sobre comunicação. Seu foco profissional está na busca de informações sobre Redes Sociais e novas formas de comunicação corporativa.

Fonte: http://ocappuccino.blogspot.com

Consultoria empresarial e finanças

Por Diovana Cebola

Muitas empresas fracassam no seu trajeto por exclusiva falta de conhecimentos e práticas adequadas de gestão empresarial. Mesmo que se tenha o conhecimento, muitas vezes não conseguimos implementar as melhorias, porque temos dificuldades de estabelecer a melhor maneira do como fazer na prática. A dificuldade de gestão empresarial torna-se ainda mais grave quando observamos os aspectos de gestão financeira. E não é para menos. Infelizmente, com raras exceções, quase a totalidade das pessoas não teve uma adequada educação, quer seja na família ou na escola, no que diz respeito à gestão financeira. Ela envolve conceitos, é racional e exata. Sem esses conhecimentos, é dirigir a empresa na escuridão e, portanto, sujeitos à acidentes de percurso.

A consultoria empresarial vem ao encontro dessas necessidades, encurtando o tempo e permitindo saltos de melhorias. Os termos usados para esse trabalho são dos mais diversos: consultoria empresarial, consultoria em gestão empresarial, consultoria em administração de empresas, consultoria em desempenho organizacional e tantos outros, mas o objetivo deve ser um só: ajudar a empresa a melhorar a sua operação e gestão e obter os melhores resultados financeiros.

A consultoria em gestão empresarial, via de regra, através de um diagnóstico financeiro e avaliação dos processos operacionais e de gestão, permite identificar os pontos críticos e indicar as ações de melhorias necessárias, com conseqüências diretas nos resultados financeiros, qualquer que seja o porte e o ramo de atuação da empresa.

Num cenário de grande competitividade, a consultoria empresarial torna-se a solução de menor curto prazo e de melhor custo-benefício. Toda a experiência e o conhecimento do consultor é internado na empresa, em dose concentrada, de forma objetiva e eficaz, na medida certa.

Diovana Cebola é consultora de empresas. A profissional é formada em Administração de Empresas e com Pós-Graduação em Gestão de Novos Negócios; e Controladoria e Finanças pela PUCPR.

Fonte: www.artigonal.com

Não tenha medo de ser chefe

Este livro aponta o maior problema das empresas hoje em dia: uma epidemia de subgerenciamento que afeta toda a escala de comando. Veja as saídas apresentadas para mudar esta realidade.

Em “Não tenha medo de ser chefe”, de Bruce Tulgan, você vai aprender a ver a função de chefia com outros olhos. Não como um fardo ou uma obrigação desgastante, e sim como uma oportunidade valiosa de ser útil, contribuir para aumentar a produtividade de sua equipe e ajudar seus subordinados a conseguir aquilo que querem e fazem por merecer.

A publicação oferece um caminho para que os gerentes reassumam seu papel e se tornem líderes fortes de que suas equipes precisam. Com uma sólida experiência em consultoria, Bruce Tulgan afirma que os chefes devem explicitar suas expectativas, dizer a cada pessoa exatamente o que fazer e como fazer, acompanhar e avaliar constantemente o desempenho de sua equipe, corrigir as falhas com rapidez e recompensar os sucessos ainda mais rapidamente.

Tulgan identifica as principais dificuldades enfrentadas pelos gerentes, relata casos reais e apresenta soluções simples e eficazes para lidar com os problemas do dia a dia. Com uma abordagem prática e positiva, ele destrói, um a um, os mitos que rondam o gerenciamento:

- O mito de que delegar poder é deixar as pessoas se virarem sozinhas e permitir que gerenciem a si mesmas.
- O mito de que ser justo é tratar todo mundo da mesma maneira.
- O mito de que o único jeito de ser firme é agir como um cretino e que ser um cara legal é deixar cada um fazer o que quiser.
- O mito de que evitar conversas difíceis é a melhor forma de não gerar confrontos com os funcionários.
- O mito de que é preciso ser um líder nato para gerenciar.
- O mito de que não há tempo suficiente para gerenciar pessoas.

Empresa busca mercado externo com FGA

Cada vez mais, as pessoas adquirem e cuidam dos seus animais de estimação. E quem viu nisso uma boa oportunidade de mercado foram os empresários Ana Carolina e Marcelo Augusto Vaz, que montaram a Dog’s Care, uma empresa que atua desenvolvendo produtos de higiene para cães, com foco na inovação e consciência ambiental.

De acordo com a diretora Ana Carolina, a empresa teve um crescimento muito rápido. “Com apenas 4 anos de mercado vimos a Dog’s Care dobrar de tamanho de 2008 para 2009 e percebemos que para alcançar outros patamares, precisaríamos de ajuda profissional”. E foi neste momento que os diretores procuraram a equipe do SEBRAE, que auxiliou com o Programa Ferramentas de Gestão Avançada (FGA).

Contando com o apoio constante do consultor Luiz Antônio Gentile, da Germinal Consultores, a Dog’s Care conseguiu melhorar sua gestão em vários aspectos. “Enxergamos novas oportunidades, descobrimos nossos pontos fracos e traçamos metas para torná-los fortes”, confessou a diretora. Além disso, foram desenvolvidas melhorias significativas no fluxo de caixa, layout da fábrica, cultura interna e postura gerencial.

A solução do SEBRAE ajudou a definir os novos objetivos da empresa, e a meta é expandir os horizontes para fora do Brasil. “Antes de procurarmos o SEBRAE, não sabíamos ao certo onde queríamos e podíamos chegar. Se antes achávamos o mercado interno um desafio, hoje já nos preparamos para conquistar o mercado externo. E só fazemos isso com segurança porque temos o planejamento amarrado e acompanhamos isso diariamente. Sempre sabemos qual o nosso próximo passo”, conclui Ana Carolina.

Na Foto: Marcelo Augusto Vaz e Ana Carolina Vaz, diretores da Dog's Care, juntos da cadela Mel, que é uma das tantas usuárias das fraldas ecológicas da empresa.

Os 5 erros comuns do empreendedor brasileiro

por Adm. Esp. Fernando Reis Neto

Uma coisa é certa, o brasileiro é empreendedor. Estamos na 7ª posição no ranking dos países onde seu povo tem maior iniciativa para abertura de seu próprio negócio.

Mas temos também outro dado significativo, e este não nos traz glória: 2/3 das empresas abertas em nosso país fecham as portas ainda no segundo ano de sua existência.

Isso deveria nos levar à reflexão sobre os possíveis problemas que causam tamanha mortandade de nossas jovens empresas, mas acostumamos a encobrir os nossos fracassos colocando comumente a culpa em vários outros fatores, sendo o Governo o mais comum (leia-se: da falta de incentivos, ao excesso de impostos).

Se fizermos um brainstorm e buscarmos analisar os reais motivos dessa “quebradeira” que assola 66% dos empreendedores, constataremos cinco outros motivos pessoais que vão além da política e da iniciativa/dependência pública (e que Paretto não me permita errar):

1. Desconhecimento do negócio

Abrir uma empresa não é gastar em uma boa estrutura física, em um ponto com boa visibilidade ou em uma rua movimentada, nem depende exclusivamente da “qualidade” do produto. Abrir uma empresa é planejar, segmentar-se, explorar nichos, determinar seu público, fazer propaganda e fidelizar o cliente. Mas, acima de tudo, abrir uma empresa é conhecer o negócio.

Vai vender peixes? Ótimo… Qual tipo? De viveiro, ou de mar? Espécies populares ou mais “sofisticadas”? Vai comprar onde e de quem? Vai estar congelado ou fresco? Vai vender por posta ou inteiro? Vai vender “tratado”? Qual o seu horário de trabalho? Vai abrir de manhãzinha ou no “horário comercial”? Qual sua margem de lucro?

As respostas para as perguntas acima – e para várias outras – devem ser respondidas quando se pensa em abrir uma empresa. E o produto final do processo de conhecer e planejar a empresa é o que se chama de Plano de Negócios, um documento fundamental para qualquer empresa.

É o Plano de Negócio que demonstra, quando bem elaborado, todas as forças e fraquezas que o seu negócio possuirá e, com isso, dará subsídios para que suas forças e recursos sejam bem empregados para o sucesso do seu empreendimento.

2. Desconhecimento do público-alvo (seu cliente)

Nada é mais frustrante para um empreendedor que investir seus esforços e seus recursos em um negócio que não dá certo.

Você tem o produto certo, com um preço justo, um bom ponto de vendas e ótimas instalações, mas os clientes não aparecem. Onde está o seu erro?

Na verdade, a primeira pergunta que deve ser feita é: Quem é seu cliente? Já imaginou, abrir boutique de roupas finas em vilas de veraneio, na praia, em pleno verão? Não seria melhor abrir uma boutique da Havaianas, por exemplo?

A segunda pergunta deve ser: Minha estrutura física está condizente com meu produto e meus clientes? Imagine, se você abre a tal boutique da Havaianas na frente da praia, e seus funcionários usam roupas esporte-fino em uma loja com candelabros e lustres de cristal. Pareceu estranho? Pois é! O seu cliente também achará…

A estrutura física é parte importante da imagem que sua empresa quer construir. Se o seu público-alvo é fã de chinelos, e sua loja está situada numa praia, talvez fosse melhor optar por um ambiente mais despojado, (mas nem por isso desleixado). Conhecer os clientes é tudo!

3. Falsa sensação de liberdade (Descompromisso)

Esse erro é clássico: “cansei de trabalhar pros outros, vou abrir meu próprio negócio”.

E vai trabalhar para quem? Para o consumidor/cliente. Ou você acha que só por ser proprietário, o dinheiro virá andando para a sua caixa registradora? Ser dono do próprio negócio envolve compromisso e suor, simpatia e sangue frio, jogo de cintura e muita, mas muita lábia e paciência.

O consumidor/cliente potencial de seu produto/serviço é bem informado e exigente. Não se contenta com pouco e nem se convence com qualquer coisa, independentemente de sua classe social.

Hoje o empreendedor deve ter em mente que ele vai trabalhar até mais que quando tinha “carteira assinada”. O que vale nesse momento é a paixão pela idéia, acreditar no seu potencial e a vontade de colher – à médio ou longo prazo – os frutos de seu trabalho. É preciso pé no chão!

4. Ausência de Planejamento

Imagine: organizar suas férias dá trabalho? E suas finanças?

Você pode até conseguir viajar pelo mundo sem nem um centavo no bolso e voltar ileso para casa – Deus sabe quando –, mas até para ficar em casa sem fazer nada é preciso planejamento.

O Planejamento Estratégico da sua empresa é tão necessário quanto a sua presença física na empresa. É momento de investir, ou de aguardar? O concorrente está abrindo uma filial. Devo segui-lo? É no Planejamento Estratégico que serão desenhados os horizontes que seu negócio enfrentará e como ele se sairá nesses cenários.

Sem informação, o risco de tomar a decisão errada é enorme. E se você não souber quem é, e nem para onde vai, aí, sim, não vai ter jeito: você corre o seríssimo risco de ir à pique.

5. Incompetência Administrativo-Financeira

Dinheiro da empresa é da empresa. Seu dinheiro é da empresa. O dinheiro da empresa não é seu.

Pode parecer estranho estar dizendo isso, mas muitos empreendedores tem a falsa impressão que o faturamento é lucro e se está no caixa, pode simplesmente pegar e sair para “curtir o sucesso”.

Uma empresa tem contas a pagar, como se fosse uma pessoa física: impostos, salários, manutenção do prédio, fornecedores, investimentos etc. Se for seu hábito pegar uns trocados do caixa, saiba que isso pode levá-lo à falência logo logo. É o pouco que entra todo dia que faz o muito do faturamento mensal.

E se você é daqueles que pegam o dinheiro no caixa e esquece que pegou, pior ainda… Você pode achar, no final do mês, que sua empresa está dando prejuízo, quando na verdade ela está indo muito bem. Pense nisso!
Esses são os cinco principais fatores pessoais que podem “quebrar” uma empresa. São falhas comumente apontadas em diversas pesquisas sobre empreendedorismo e que, infelizmente, ainda são reproduzidas nos ambientes de negócios.

No Brasil, existem empresas, organizações e serviços voltados exclusivamente para o empreendedor e para o micro e pequeno empresário, que vão desde o assessoramento na papelada de abertura da empresa, até concessão de empréstimos com juros e prazos subsidiados.

Infelizmente, ainda é burocratizado e longe do ideal, mas buscar auxílio de quem tem experiência e competência para deslanchar suas idéias em um negócio produtivo é o melhor a ser feito. É mais fácil administrar o que começa certo, do que remediar o que começou errado.

Por isso, se for abrir uma empresa, pense muito bem no que pretende por no mercado. Planeje, calcule, busque auxílio de profissionais habilitados, mude hábitos e prepare-se: o mundo da Administração é maravilhoso, mas é tão melindroso quanto uma estrada sinuosa em dia de chuva. Use a velocidade correta e tome as decisões acertadas, senão você pode derrapar na primeira curva com conseqüências inesperadas. Boa sorte!

Fernando Reis Neto é administrador formado pela Universidade Federal de Sergipe e Pós-Graduando em Gerenciamento de Projetos pela Universidade Tiradentes. Atualmente trabalha como Técnico em Planejamento.

Fonte: http://www.sobreadministracao.com/os-5-erros-mais-comuns-do-empreendedor-brasileiro/

FGA ajuda a definir objetivos para laboratório

Há 34 anos no mercado, o Laboratório Rocha Lima, em São Caetano do Sul (SP), atuava num modelo de gestão que já dava indícios da necessidade de alterações significativas. Rafael de Menezes Padovani, sócio-diretor do laboratório tinha um pensamento: era preciso mudar para voltar a crescer. Foi por meio do Programa Ferramentas de Gestão Avançada (FGA) do SEBRAE que o empresário pode traçar novos objetivos estratégicos para a empresa.

No ano passado, impulsionado pelo programa, o negócio começou a dar resultados positivos e a crescer. Segundo Rafael, “já se podem ver os resultados deste programa na melhoria de nossos processos, no aumento no fluxo de nossos clientes e consequentemente no faturamento da empresa”. A consultora Tânia Macriani, da MHD Consultoria, acompanhou de perto o trabalho realizado para melhorar os objetivos estratégicos do laboratório.

Para o empresário, o FGA representou um marco de transformação na competitividade do Laboratório Rocha Lima. “Com sua metodologia prática, o Programa FGA facilitou o direcionamento estratégico do negócio, nos ajudou a traçar os objetivos da empresa, mostrou ações e indicadores que contribuem para o desempenho positivo de nossa trajetória”, afirma Padovani.

Na Foto: Planejamento bem estruturado para o ano de 2010 nas atividades do Laboratório Rocha Lima.

LEITURA: Empreendedorismo na Prática

“Empreendedorismo na prática”, de José Dornelas, trata do fazer acontecer pela ótica dos empreendedores brasileiros que já são bem-sucedidos. Seu diferencial está na aplicabilidade imediata dos conceitos.

O livro “Empreendedorismo na prática”, de José Dornelas, está estruturado de forma a permitir ao leitor o entendimento do porque se busca tanto rotular o que é ser empreendedor. Logo de início, coloca-se em discussão a grande ênfase que se dá na definição do perfil do empreendedor de sucesso, mostrando argumentos contrários e a favor desta linha de pensamento.

Em seguida, propõe que não existe um perfil único de empreendedor, e apresenta-se vários tipos de empreendedores. A parte central do livro é destinada ao entendimento do mais completo estudo realizado no País com empreendedores de sucesso. A partir de 399 entrevistas realizadas com empreendedores de vários setores, mitos são derrubados, verdades ratificadas, e muitas dicas e recomendações dos próprios empreendedores são apresentadas para tentar facilitar a jornada dos que pretendem empreender ou já estejam engajados no dia-a-dia do negócio próprio.

O leitor também tem acesso a um conjunto de testes e a uma versão especial do jogo de empreendedorismo Ottomax para desenvolver suas habilidades empreendedoras.

Palestrante, consultor, autor de livros best-seller e professor nas principais escolas de negócios do País, esta é a publicação mais recente do especialista.

Fonte: http://www.josedornelas.com.br/artigos/empreendedorismo-na-pratica/

Programa FGA na gestão interna e de negócio

O Programa Ferramentas de Gestão Avançada (FGA) já apresenta indícios do seu sucesso. Um exemplo é a Gaslar, empresa paulista do ramo do varejo de produtos domésticos, que com o apoio da MHD Consultoria conseguiu definir o futuro do seu empreendimento.

Com a ajuda da consultora que integra o FGA, Tânia de Almeida Macriani, da MDH Consultoria, a Gaslar passou a resolver pequenos problemas em sua empresa que poderiam comprometer o sucesso desse empreendimento, que perdura há três gerações (desde 1953).

A frequente falta e atraso de funcionários nos anos de 2008 e 2009 foi um dos problemas diagnosticados durante o FGA. A identificação da responsabilidade de cada membro da empresa, além da distinção nos níveis de conhecimento, experiência e produtividade de cada um foi imprescindível para sanar o problema e estabelecer critérios para promoções, o que passou a motivar a equipe como um todo.

A MHD Consultoria, através da metodologia do FGA, apoiou os empresários no desenvolvimento de um Plano Empresarial que contempla uma nova Visão e Missão para a Gaslar. Foram traçados objetivos, metas e indicadores para direcionar os negócios da empresa, aperfeiçoar a gestão e aumentar a competitividade no mercado.

Para ampliar o atendimento da empresa, o estoque teve seu espaço otimizado, podendo liberar uma área para o show room da empresa, que passou de 200m² para 360m². Com isso, a Gaslar pode ampliar o seu mix de produtos a mostra e oferecer mais soluções para seus clientes.

“A grande diferença do Programa FGA com a graduação numa faculdade é que o programa do Sebrae é uma ferramenta prática, ajuda a organizar idéias, controlar atividades e resultados e faz com que a empresa esteja na mão. A Gaslar já está caminhando rumo a um futuro mais claro e promissor, temos para onde ir, temos condições de chegar lá, e o que é melhor, temos condições de vencer”, conclui o sócio-proprietário da Gaslar, André Ramos Alcantara.

O planejamento que está sendo colocado em ação na Gaslar prevê ainda a captação de patrocínio de fornecedores. Diversas empresas estão apostando no sucesso da Gaslar para expor suas marcas no ponto-de-venda que agora está ampliado. Além disso, a empresa, muito em breve, vai lançar-se no segmento de assistência técnica a domicílio, aproveitando sua tradição de 50 anos de mercado.


Da esquerda para direita: a consultora Tânia com os empreendedores Raquel, Fernanda, Iberê, Maria Helena (na frente) e André, que compõem as três gerações que administram a Gaslar

Sinais de desmotivação

por Tom Coelho

O entardecer do domingo oferece uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha. Você logo imagina o desconforto de levantar-se cedo e encarar um pesado trânsito – ou transporte público lotado – até sua empresa, onde reencontrará colegas com os quais mantém um relacionamento superficial, caixa de entrada de e-mail cheia e reuniões intermináveis que parecem não levar a ações concretas. Um almoço insípido, alguns telefonemas e uma eventual discussão podem completar uma rotina que se estenderá até a sexta-feira ou o sábado, quando finalmente a alegria se manifestará com uma pausa em suas atividades profissionais.

Se você se identifica com o cenário acima é porque sinais de desmotivação bateram à sua porta. Você se sente desanimado com tudo, sem notar que animus representa o princípio espiritual da vida, do latim anima, ou o sopro de vida. Assim, estar desanimado é estar sem alma, sem espírito, sem vida. Basicamente, esta situação pode decorrer de um aspecto interno, a falta de entusiasmo, ou externo, a falta de reconhecimento.

A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a você. Ela parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos fatores. Primeiro, de um trabalho desalinhado com seus propósitos, em especial missão e visão. Se a sua atividade não guarda sinergia com os objetivos que você determina para seu futuro, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, porque você não enxerga sentido no que faz.

Além disso, há que considerar a influência do ambiente de trabalho - coisas e pessoas. Uma infraestrutura inadequada, formada por equipamentos ultrapassados, que comprometem um bom desempenho profissional, associada a um clima de trabalho tenso em virtude de desarmonia com os colegas, certamente prejudicam seu estado emocional.

Outra variante possível é o que denomino de "síndrome da cabeça no teto". Isso acontece quando mesmo dispondo de boa infraestrutura, clima organizacional favorável e atividade sintonizada com seus objetivos pessoais, a empresa mostra-se pequena para seu potencial. Neste contexto, você se sente maior do que a estrutura que lhe é oferecida e percebe que seu crescimento está ou ficará limitado.

Todas estas circunstâncias conduzem a um crescente desestímulo. A apatia floresce, o desalento toma conta de seu ser e o entusiasmo se despede. E quando remetemos à raiz grega da palavra entusiasmo, que significa literalmente "ter Deus dentro de si", compreendemos a importância de cultivá-lo para alcançar o sucesso pessoal e profissional.

Já a falta de reconhecimento é uma vertente exógena, ou seja, dada de fora para dentro. Em maior ou menor grau, todas as pessoas precisam de doses de reconhecimento. Aqueles dotados de uma autoestima mais elevada conseguem saciar esta necessidade individualmente. Porém, em especial no mundo corporativo, espera-se que nossos pares, e mais ainda, os superiores hierárquicos, demonstrem reconhecimento por nossos feitos, seja como identificação ou por gratidão.

Este reconhecimento pode vir travestido por um sorriso ou um abraço fraterno, congratulações públicas ou privadas, recompensa financeira ou promoção de cargo. Mas é fundamental que se demonstre, pois funciona como combustível a nos mover em direção a novas realizações, maior empenho e satisfação.

Em regra, note que aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você. Em princípio, esteja atento para identificar estes sinais. Em seguida, procure agir para combatê-los. Isso pode significar mudar ou melhorar o ambiente de trabalho, buscar relações mais amistosas com seus colegas, alterar sempre que possível sua rotina, perseguir novos desafios, estreitar o diálogo com seus supervisores. E, num extremo, até mesmo mudar de organização se for preciso, planejando sua saída com consciência e racionalidade.

Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Tem especialização em qualidade de vida, empreendedorismo e marketing, e mestrado em saúde e segurança do trabalho.

Fonte: RH.com.br

Marketing Interno como diferencial competitivo

por Bernadette Vilhena

O marketing, originalmente, tem raízes na economia, e alçou vôo próprio quando se constatou que a base de conhecimento para o seu uso precisava ser mais abrangente, compreendendo, entre outras disciplinas, a sociologia, antropologia, estatística e psicologia. Percebe-se que a utilização de estratégias de marketing pelas empresas é muito comum, pois a preocupação com a conquista e fidelização de clientes é uma constante.

Um erro frequente no universo empresarial é a pouca ou nenhuma atenção ao endomarketing, ou marketing interno, desperdiçando assim uma ferramenta importante para a conquista da competitividade.

A formatação da moderna gestão empresarial se baseia, dentre outras, na atenção aos funcionários, pois é no interior das empresas que os indivíduos passam a maior parte de seu tempo, sendo importante elemento no desenvolvimento de produtos e serviços. Logo, ouso afirmar que um caminho essencial para atingir o padrão de gestão emergente é a prática do marketing interno!

O objetivo do marketing interno é criar uma consciência empresarial através da missão, valores, procedimentos, comunicação eficaz e um clima organizacional positivo. É transformar cada funcionário em um aliado na consolidação da imagem positiva da empresa.

A insatisfação de um cliente externo sobre algum produto ou serviço tem um impacto negativo junto aos demais consumidores, mas também se o funcionário deixa de ser um bom divulgador da empresa para qual trabalha, além de promover um marketing externo depreciativo, ele acaba pouco a pouco contribuindo para o desgaste das relações de trabalho, comprometendo a qualidade de produtos e serviços.

Antes de atingir o mercado externo é preciso que os gestores cuidem para que os funcionários acreditem na qualidade do que produzem e saibam seu real papel na produção dos mesmos. Um passo importante em uma ação de marketing interno é fazer com que a comunicação em todos os níveis seja clara e objetiva. Informações sempre circulam, mas é preciso que circulem adequadamente e a favor de melhorias contínuas na empresa.

A implantação de um canal de informação satisfatório (boletins informativos, painel de notícias em locais estratégicos, mala-direta, intranet etc.) estabelece com o funcionário um relacionamento de parceria, de produtividade e consegue-se a diminuição significativa dos incômodos boatos.

Empresas de destaque como a Disney World, Vale, Lojas Renner e Magazine Luiza já perceberam a importância da atenção aos clientes internos e trabalham constantemente para o desenvolvimento de seu potencial. Agora é a sua vez de pensar como está a relação da sua empresa com seus colaboradores e o que pode ser feito para melhorá-la. Comece com o primeiro passo: preocupe-se com isso!

Bernadette Vilhena é pedagoga empresarial, consultora em diversas instâncias da prática educativa nas empresas. Especialista em Gestão de Pessoas e estudos nas áreas de Ergologia, Gestão do Conhecimento e Educação no trabalho.

Fonte: Dinheirama.com

Interfaces, de José Alberto Aranha

O livro apresenta os tipos de indivíduos que fazem parte da atmosfera inovadora e como funciona o processo de geração do conhecimento e sua transformação em produtos ou serviços. Com foco na área educacional, o autor descreve ainda, o perfil do profissional empreendedor e reforça a importância de estimular o empreendedorismo nas escolas.

Engenheiro químico por formação, José Alberto Aranha é diretor do Instituto Gênesis da PUC-Rio e membro do Conselho Consultivo da Endeavor Brasil. Também já foi diretor da Anprotec - associação brasileira de incubadoras e empresas de tecnologia - e fundou a Rede de Incubadoras do Rio de Janeiro (Reinc). Há mais de uma década ele estuda os ambientes inovadores e as relações interpessoais. O resultado está em "Interfaces: a chave para compreender as pessoas e suas relações em um ambiente de inovação", que discute a gestão de pessoas em ambientes inovadores de forma a estimular a criação de empreendimentos, produtos e serviços. Para Aranha, os espaços criativos são diferentes dos ambientes tradicionais, que podem limitar os processos criativos.

De forma abrangente, a obra apresenta os tipos de indivíduos que fazem parte da atmosfera inovadora e como funciona o processo de geração do conhecimento e sua transformação em produtos ou serviços. Com foco na área educacional, Aranha ainda descreve o perfil do profissional empreendedor e reforça a importância de estimular o empreendedorismo nas escolas. Além disso, o autor dá dicas para identificar a inovação no ambiente corporativo e também os motivos que impedem que ela se desenvolva. Editora Saraiva.

Conheça e entenda sobre a taxa SELIC

por Bernardo Pina

Volta e meia ouvimos falar sobre a taxa SELIC pelos vários meios de comunicação (radio, televisão, jornais, revistas, etc.), mas poucos sabem o que é e como o seu aumento ou queda influencia as nossas vidas. Pensando nisso, hoje eu quero ajudar você a entender essas e outras questões. Vamos lá?

O que é SELIC?

O SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é um sistema informatizado que foi criado para gerenciar a emissão e negociação dos títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional.

Os títulos públicos são uma espécie de empréstimo que o governo faz com pessoas físicas e jurídicas. Pense nesse título como se fosse uma nota promissória ou um empréstimo que o governo faz falando que vai te pagar o dinheiro que você emprestou pra ele em um tempo determinado a uma taxa de X% de juros.

E afinal, o que é a taxa SELIC e por que ela é chamada de “taxa básica de juros”?

Pois bem, a média diária dessas taxas de X% que eu mencionei logo acima é a famosa taxa SELIC e serve como referência para todas as outras taxas que existem na nossa economia.

Certo, mas por quê?

Vamos parar pra pensar… A taxa de juros de qualquer empréstimo comum é geralmente norteada por dois fatores:

1. Quantidade de tempo que vai demorar para receber o valor emprestado e o lucro de volta
Quando emprestam o seu dinheiro, os bancos querem esse dinheiro de volta o mais rápido possível juntamente com o lucro que obtiveram nesse empréstimo. Se o tempo para receber é maior, a taxa de juros também tem que ser maior para compensar o tempo que o banco ficará sem esse dinheiro.

2. O risco da inadimplência
Existem várias formas de se medir se uma pessoa tem ou não boas chances de se tornar inadimplente e não pagar o valor devido. Quanto maior a chance da inadimplência, maior tem que ser os juros para que os bancos se resguardem no caso do não pagamento do valor devido.

De forma geral, quanto maior o risco e quanto maior for o prazo, maiores serão as taxas. No caso dos títulos públicos, quem deve dinheiro é o governo. Como eu disse lá em cima, um título público é um empréstimo que o governo faz com quem compra o título e se pararmos para pensar, o risco de inadimplência quando se trata do governo é mínimo.

Acontece que uma das operações mais seguras do mercado é feita entre os bancos, aonde eles pedem dinheiro emprestado entre si por apenas um dia e oferecem seus títulos públicos como garantia do empréstimo. Assim os bancos devedores conseguem cobrir buracos no orçamento e os bancos credores conseguem lucrar com essas negociações de baixíssimo risco (prazo curtíssimo de um dia e tendo como devedor o governo).

Agora pense comigo… Se essa operação utiliza como garantia os títulos públicos, se esses títulos têm seus juros baseados na taxa SELIC e se essa operação é uma das mais seguras do mercado, todas as outras operações mais arriscadas irão tomar a taxa SELIC como referência para fazer o cálculo das suas taxas. Sendo assim, a ela acaba se tornando referência para todas as taxas da economia brasileira e se torna a conhecida “taxa básica de juros”.

CURIOSIDADE: existe também uma nomenclatura para a taxa de juros que é cobrada nos empréstimos entre os bancos. Ela é chamada de taxa DI (Depósito Interbancário) e é calculada fazendo-se a média das taxas cobradas em todos os empréstimos interbancários no decorrer de um dia.

A influência da taxa SELIC nas nossas vidas

Certo, você finalmente conseguiu entender o que é a taxa SELIC, por que ela é chamada taxa básica de juros e até o que é a taxa DI. Mas como que essas taxas todas influenciam nas nossas vidas?

Bem, basicamente através do crédito e da inflação.

1. No crédito

Querendo ou não, a nossa vida como consumidores é extremamente influenciada pelas taxas de juros dos empréstimos e financiamentos que contraímos para comprar imóveis, carros, produtos eletro-eletrônicos, etc. Agora me diga uma coisa… Você já parou para pensar de onde vem todo o dinheiro que nos é emprestado nesses financiamentos e empréstimos?

Dos bancos e financeiras, é claro. Essas entidades nos disponibilizam esse dinheiro a uma taxa de juros para que possam lucrar em cima de nós, pois sempre nos cobram juros mais altos dos juros que pagam nos seus empréstimos. É aqui que a taxa SELIC começa a influenciar as nossas vidas… Se ela influencia as taxas de juros dos empréstimos interbancários (dinheiro ao qual eles usam muitas vezes para nos fornecer o dinheiro que nós pegamos emprestado), consequentemente ela influenciará os juros que os bancos irão cobrar de nós.

Ou seja, quanto maior é a taxa SELIC, teoricamente maior serão os juros cobrados nos financiamentos e empréstimos.

2. Na inflação

Você não sabe o que é inflação? Clique aqui e leia esse excelente texto para entender do que se trata.

Como visto acima, o crédito é altamente influenciado pela taxa básica de juros e por consequência, o poder aquisitivo da população também (se existe crédito barato na praça, com certeza será muito mais fácil de comprarmos a tão sonhada televisão de plasma de 42 polegadas a “suaves” parcelas de R$200,00). Agora aqui vai uma nova informação: a taxa de inflação está diretamente ligada ao poder aquisitivo da população.

O aumento da inflação significa duas coisas:
1. Os preços dos produtos estão aumentando
2. O poder aquisitivo da população está diminuindo

Se tivermos mais dinheiro para comprar os produtos que desejamos e se tivermos mais crédito para financiar esses produtos, a lei da oferta e da procura dita que os preços irão subir por causa do aumento da demanda sobre esses produtos. É aqui que começamos a ver a inflação aumentando.

Se pararmos para puxar a memória, provavelmente lembraremos algumas declarações do presidente da república falando sobre o aumento na taxa básica de juros para controlar o aumento da inflação. Se a taxa básica (SELIC) aumentar, o crédito na praça será mais caro, as pessoas irão pensar mais cautelosamente antes de contraírem dívidas e consequentemente a procura por produtos irá diminuir. Assim os preços irão novamente reduzir e a população poderá comprar mais.

Fonte: Produzindo.net

Planejamento Digital, o que esperar dele?

por Gustavo Trentini

A expansão da internet no mercado brasileiro vem gerando novos empregos que requerem profissionais mais especializados e também oportunidades no mercado digital com novas soluções, formatos e estratégias. È uma revolução em todos os sentidos!

O cenário atual está em constante mutação, isso em virtude da rápida evolução da internet onde a disputa pela marca mais lembrada e vista em ambiente online se faz necessário a cada fração de segundo. Para isso, o uso de boas práticas de web e eficientes planejamentos de comunicação online vem sendo estudado, analisado e utilizado por Agências Digitais no intuito de propor uma abordagem melhor de marcas no meio online.

O Planejamento Digital juntamente a Estratégias de Publicidade On-line e web-marketing são cada vez mais adotados por empresas em todo mundo como um alternativa eficaz e de baixo custo. A web trouxe novas especializações para o já tão saturado mercado publicitário tradicional.

Mas o que esperar de um Plano de Marketing Digital (PMD)?

O mais importante do PMD é identificar uma empresa que tenha o perfil do seu negócio, pois ela é quem vais buscar informações e identificar as suas reais necessidades.

O planejamento (ou PMD) requer um estudo aprofundados sobre as características a serem abordadas no trabalho de pesquisas, análises, perfil do público-alvo, concorrência, comunicação, tendências, tecnologias, novas mídias entender o problema da empresa a ser resolvido e levar um diagnóstico para então ser traduzido em estratégias digitais que identificam e relacionam a marca ao consumidor. Em outras palavras o PMD traz informações relevantes para um planejamento digital eficiente com foco e direção, pois todos sabem que a internet possui um leque variado de opções e alternativas, por isso a importância de ter foco.

As estratégias em ambiente digital são soluções para problemas diagnosticados nas empresas, vezes culturais sendo necessário rever processos e maneiras de pensar e agir.

Fonte: Artigonal.com

"Pensódromo" aumenta 30% na produtividade

A Consultoria Pieraccianni criou um espaço silencioso onde o funcionário pode produzir tranquilo. Iniciativa reduziu o número de erros em 35%

Telefone, computador e internet, além da interação entre as pessoas, são vitais para o andamento de qualquer empresa. Porém, o uso excessivo de ferramentas tecnológicas e a preocupação em estar sempre conectado com os outros distrai funcionários e torna o local de trabalho menos produtivo.

Segundo pesquisa feita pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, ao sermos interrompidos enquanto realizamos alguma tarefa, demoramos, pelo menos, 25 minutos para recuperar a concentração. O estudo constatou que o uso de telefone, MSN, redes sociais e e-mail faz com que a pessoa tenha a atenção desviada, o que aumenta o estresse e as chances de erro.

Para combater o problema, a Pieracciani, consultoria especializada em gestão de inovação, criou o pensódromo, espaço onde é possível trabalhar sem ser interrompido.

Valter Pieraccianni, sócio-diretor da empresa, diz que a iniciativa de montar o ambiente surgiu da necessidade de silêncio. “A sala principal da empresa não tem divisória porque é importante haver integração. Mas o barulho estava atrapalhando os consultores, principalmente os responsáveis por áreas criativas. Era preciso ter um outro lugar que permitisse o equilíbrio entre estudo, pesquisa e reflexão”.

O pensódromo é ventilado e amplo. As poltronas e cadeiras são confortáveis. É proibido o uso de telefone e a internet só está liberada para consulta. Em funcionamento há um ano, a criação do local foi amplamente apoiada pela equipe, composta por 30 pessoas.

Natali Vanali, coordenadora de metodologias do empreendimento, diz que a nova sala contribuiu para a melhoria do desempenho. “Foi uma medida simples, barata e que trouxe resultados. A produtividade aumentou em 30% e o número de erros caiu 35%”. Ela diz que hoje se sente mais confiante para cumprir metas. "Não adianta cobrar resultados e inovação e não disponibilizar um local adequado para que as boas ideias surjam".

Montar um pensódromo é simples e barato. Veja as dicas da Pieraccianni e faça o mesmo na sua empresa:

• Escolha uma sala ampla e arejada
• Coloque uma mesa de reunião ou mesas menores
• Opte por cadeiras e poltronas confortáveis
• Se possível, as paredes devem ser pintadas com cores claras
• O uso de celular ou telefone deve ser proibido, assim como as conversas paralelas.
• Estabeleça um número máximo de usuários por vez
• Libere a internet apenas para pesquisas
• Antes de autorizar a música ambiente, peça opinião aos funcionários. Na Pierccianni, por exemplo, a maioria preferiu o silêncio total.
• Lembre-se que o espaço deve ser criativo e não recreativo. Máquinas de jogos, lanchinhos e sofás contribuem para que os funcionários relaxem além da conta

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Livro: Virando a própria mesa

São muitos os livros não-técnicos sobre administração escritos no Brasil que têm um tom de auto-ajuda. Mas este não é o caso de Virando a própria mesa, de Ricardo Semler.

Publicado inicialmente em 1988, logo causou um alvoroço, pois aborda um tema que à época era tabu: empresas familiares (talvez ainda continue sendo, apenas em menor grau). Virou best-seller.

Com um humor ácido e críticas inteligentes ao governo – que diga-se não mudou muito nesses quase 20 anos – Semler disserta sobre a sua experiência a frente da Semco, empresa cuja direção direção herdou aos 28 anos de idade.

Virando a própria mesa trata de relações entre dirigidos e dirigentes, entre patrões e empregados. Mostra os percalços encontrados na profissionalização de sua empresa – leia-se demitir parentes e agregados sem merecimento técnico- e em toda uma mudança de cultura organizacional.

O livro aborda toda a trajetória que o autor percorreu, desde que assumiu a empresa em uma situação crítica (um só ramo industrial e pouquíssimos clientes) e prestes a falir em uma instituição que em várias ocasiões cresceu mais de 100% em um ano. Mostra não só os acertos, mas também os erros cometidos.

Com temas polêmicos que justificam o título Semler coloca em xeque ‘verdades absolutas’ da administração moderna, como organograma, rotação de cargos especificados e horário de trabalho fixo. Soa contemporâneo? Imagine isso em 1989!

Mesmo tendo sido escrito há quase duas décadas, Virando a própria mesa continua bastante atual.

Eleito em 1990 e 1992 Lider de Negócios do Ano e Homem de Negócios da América Latina pela revista América Economia, do Wall Street Journal), Semler é pós-graduado em Administração de Empresas pelo Harvard Business School e consultor requisitado de empresas como GM, Discovery Channel e NASA.

Virando a própria mesa – Uma história de Sucesso Empresarial Made In Brazil – Foi relançado em 2002 pela editora Rocco, e pode ser encontrado nas melhores livrarias por menos de 30 reais. Leitura mais que recomendada.

Fonte: Administrando.net

Empresa sólida é a que explora produtividade

A maioria das grandes e médias empresas brasileiras já se convenceu da importância, e de como proceder, para avaliar sua produtividade. Nem todas, porém, compreenderam que produtividade é um conceito muito mais amplo. Entretanto, aquelas que já têm o pleno conhecimento da abrangência do conceito de produtividade, são as que, de certa forma, fazem a diferença, que deixam perplexos seus concorrentes, e, ainda mais, os empresários das pequenas empresas pela grande diferença que existe entre a grande e a pequena empresa.

As pequenas, na maioria dos casos, mais por uma questão de desinformação que por qualquer outro motivo, não se deram conta da grande importância de trabalhar conhecendo e interagindo, efetivamente, com sua produtividade, explorando os recursos propiciados por ela para a tomada consciente, e consistente, de decisões gerenciais e estratégicas.

Mas, uma coisa é clara e consensual para nós, especialistas em gestão empresarial: "Uma empresa eficaz e sólida é a que explora plenamente sua produtividade, não importando seu faturamento, quantidade de clientes, produto, número de funcionários ou segmento de atuação".

Em primeiro lugar, é necessário ficar claro a todos, que a abordagem atual de produtividade contempla todas as suas áreas e ainda mais, necessita ser analisada e comparada à luz do meio em que a mesma está inserida. Ela envolve áreas como: finanças, pessoal, compras, vendas, apoio e também produção.

Para que o empresário de porte pequeno entenda, de forma precisa, o conceito de produtividade, vamos citar um texto que, a nosso ver, se enquadra muito bem às pequenas empresas: "produtividade é minimizar, cientificamente, o uso de recursos materiais , mão-de-obra, máquinas, equipamentos, etc. Para reduzir custos de produção, expandir mercados, aumentar o número de empregados, lutar por aumentos reais de salários e pela melhoria do padrão de vida, no interesse comum do capital, do trabalho e dos consumidores". (Japan Productivity Center for Social).

Podemos então dizer, que a produtividade é a interação de diversas condições organizacionais, que só adquirem significado quando se transformam em fonte de bem estar empresarial, organizacional e social.

Deixamos claro que, quando analisamos produtividade, buscamos identificar, analisar e minimizar, a influência de fatores que de uma forma direta, ou indireta, interferem para que algo indesejado distorça os resultados esperados, como, por exemplo: é totalmente sem consistência medirmos a produtividade numa área de vendas, sem considerar as condições de entrega, os prazos de pagamento e a margem de lucro da operação; é realmente importante no setor de compras, podermos avaliar o número de pedidos emitidos pela quantidade de produtos acabados obtidos, mas há que se levar em conta o número de pessoas envolvidas neste processo, o percentual de pedidos recebidos no prazo combinado e a freqüência de faltas de estoque, bem como os custos pagos pelos produtos; é imprescindível determinar-se a quantidade de peças produzidas por homem x hora, mas devemos analisar o índice de desperdício, de refugo e a qualidade obtida em cada posto de trabalho, bem como o custo social (afastamentos e acidentes de trabalho) aferido.

Quantos outros inúmeros exemplos poderiam ser relacionados? Produtividade em pós-vendas? O importante, porém, é que se compreenda efetivamente que a produtividade não é um índice singelo, e sim múltiplo e complexo. Um índice isolado não pode servir de parâmetro. E mais ainda, quando se vai tomar decisões, com base em produtividade, é importante que se considere o índice ao longo de um determinado tempo. Quase todas as empresas têm sua fase de sazonalidade, razão pela qual o período de tempo é uma questão fundamental. Sendo assim, torna-se aconselhável para análise o estudo, por meio de gráficos ou tabelas, que uma das bases seja o tempo, a fim de se identificar tendências.

Devemos sempre avaliar o quanto uma ação isolada, para aumento de produtividade, interfere em outro indicador, e como ambos, juntos, afetam o desempenho do negócio. Aumentar a produtividade pura, em uma fábrica, ou seja, fazer mais em menos tempo, pode gerar um significativo estoque de produtos acabados, consumos de matérias-primas que deve ser coerente com a produtividade de vendas, caso contrário, só resultou em encalhe. Então, será fundamental entender-se a justaposição das produtividades de cada área, comparativamente aos propósitos do negócio.

Fundamental também, é comparar a produtividade alcançada pela empresa com a de outras do mesmo segmento, que apresentem meios e processos equivalentes. Com processos, equipamentos e mix de produtos diferentes, tal indicador serviria apenas para nortear oportunidade de negócio, não como aferidor de gestão. Finalizando, devemos salientar que produtividade depende de aspectos comportamentais humanos, mas, principalmente, da cultura inerente a cada organização. Uma empresa não consegue ser melhor que as pessoas que nela atuam. O clima organizacional atua ora como causa, ora como efeito nos resultados de produtividade. Para ter produtividade é preciso minimizar cientificamente o uso de recursos materiais.

Consultor Arivaldo Hallgren – Sebrae-SP

Os livros financeiros e as MPEs hoje

Gostaria de tratar aqui de um tema bastante atual e realista na vida dos empresários, principalmente aqueles que têm pequenas empresas comerciais ou industriais.

A pequena e média empresa vivem em um ambiente hostil no Brasil. E não é por causa da crise atual. Além do crédito escasso, ele também é caro, vivemos num ambiente de altos impostos, alta burocracia (que nos obriga a ter altos custos fixos) e um mercado grande demais, o que torna a venda cara e muitas vezes inviável em determinados territórios do país.

Por conta desses e outros fatores, a falta de recursos nas pequenas e médias empresas é típica no Brasil, o que faz com que o empresário esteja sempre descontando seus recebíveis, seja em factorings, seja em bancos. Isso reduz ainda mais suas margens e então, fecha-se um círculo altamente vicioso e prejudicial para a empresa e sua perpetuidade.

A solução do empresário seria buscar ajuda na literatura. Estudar sobre os fundamentos da área financeira, capital de giro, margens de contribuição, custos, e tal sorte de nomes que o empresário sempre conviveu, mas de forma intuitiva. No entanto até que ponto esse material e literatura realmente ajudam nessa fase dessas empresas?

Todos os livros que leio sobre capital de giro, por exemplo, partem do pressuposto que a empresa esteja com seu Balanço Patrimonial em dia. Que pequena empresa tem um Balanço realista? (que pequena empresa tem um Balanço?) Demonstração de Resultado? Quando muito as empresas têm um fluxo na forma de livro caixa simplificado. Índices diversos? Como consultor, nunca vi em nenhuma dessas empresas.

A única métrica que vejo as empresas se preocuparem é com a margem de contribuição, mas mesmo assim, muitas não possuem uma maneira precisa de calculá-la.

Posto isso, de que adiantam os livros? Sem contar que muitas das teorias financeiras são importadas dos EUA, onde as condições econômicas, tributárias e mercadológicas (entre diversas outras) são bem diferentes das condições brasileiras.

Infelizmente as pequenas empresas carecem de um outro tipo de conhecimento, que vem antes das teorias econômicas e financeiras. Chama-se Organização. É da organização da informação (através de sistemas, integrados ou não) que devemos partir. Sem o controle adequando do que acontece nas empresas fica inviável medir sua performance, seja ela qual for.

E na minha opinião, a principal ferramenta a ser organizada é o fluxo de caixa da empresa. Mas esse tema fica para um outro dia.

Em resumo, questiono um pouco a utilidade dos livros de finanças, tais como Gitman, Ross, Eduardo Fortuna, Assaf Neto, entre vários outros, que são ensinados nas Escolas de Administração e Cursos de Finanças.

Deveríamos olhar melhor a realidade dos empresários e perceber que infelizmente, na maior parte dos casos, devemos começar pelo básico. Administrar é uma arte e cada vez mais que entro numa pequena empresa vejo a carência por um administrador e principalmente de teorias que sirvam para sua gestão.

Os papas das Finanças que me perdoem, mas o Brasil é feito das pequenas empresas e toda nossa educação financeira deveria ser direcionada para elas.

Fonte: Administradores

Marketing na MPE – Erros e Cuidados

Seja qual for o seu negócio, seja qual for o seu perfil de empreendedor, você precisa do marketing para ser bem sucedido nos negócios. Mesmo que marketing não seja sua praia, considere-o com uma obrigação, sem a qual não será possível explorar o verdadeiro potencial de seus produtos ou serviços.

A seguir vou tratar alguns erros e confusões comuns em relação ao marketing entre empreendedores. Além de pesquisar mais sobre o tema, considere estas dicas para que suas ações com o cliente sejam mais eficientes.

Erro 1: Com tanto esforço no negócio, não precisarei de marketing

Talvez você tenha feito um esforço desumano para levantar seu negócio. Usou todos seus recursos e tudo seu intelecto, além de sacrificar outros aspectos de sua vida para tentar chegar ao sucesso. Por isso, se acha merecedor da atenção e dinheiro de seus clientes. Errado! Seu esforço só interessa a você e sua família. O cliente não está preocupado com seu merecimento, está preocupando com os benefícios que ELE obterá ao adquirir seu produto ou serviço. Poupe-o de suas histórias e dê a ele o que quer.

Erro 2: Um bom marketing suprirá algumas deficiência de meu produto

O marketing pode esconder algumas deficiências de seu produto… mas só temporariamente. Independente do que alguns “especialistas” digam, seu produto é mais importante e deve ser o primeiro foco dos investimentos. O marketing deve completar sua oferta de valor, ao mostrar para o cliente os benefícios oferecidos. Se você se concentra excessivamente no marketing e deixa seu produto de lado, eventualmente o cliente perceberá a farsa e seu negócio correrá sérios riscos.

Erro 3: Não ouvir ninguém… ou ouvir a todos

Se você não é especialista na área, não confie somente em sua intuição e bom senso para executar suas ações de marketing. Você não precisa saber (e não sabe) tudo. Busque ajuda em livros, cursos ou consultores para ser mais eficiente em seus investimentos.

No entanto, tenha cuidado. Sua sogra provavelmente não é especialista em marketing. Seus vizinhos e amigos do bar também não devem ser. É muito fácil para as pessoas sem experiência em marketing opinarem sobre o tema quando não é o dinheiro deles que está em jogo. Feche os ouvidos para sugestões de pessoas que não possuem uma base mínima de conhecimento para discutir marketing. Estas opiniões só o deixarão mais confuso e podem afetar suas decisões de forma negativa.

Erro 4: Investir em marketing sem medir resultados

Você tem dinheiro de sobra para gastar em marketing? Então, não atire para tudo quanto é lado sem medir os resultados de cada ação realizada. Existem diversas formas de medir o retorno de suas campanhas, portanto não invente desculpas para deixar de lado esta atividade. Quem sairá perdendo é seu negócio.

Fonte: OGerente.com

O bom e o mau Líder - Gestão de Pessoas


Segundo Antonio Carlos Gil, no livro “Gestão de Pessoas” da editora Atlas, os gestores de pessoas têm que desempenhar o papel de líder visando à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais.

Portanto, no contexto da gestão de pessoas, é fundamental que estes gestores desenvolvam habilidades de liderança, afinal, como diz James Hunter no livro “O Monge e o Executivo” da editora sextante: Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter.

Baseado no exposto acima, podemos caracterizar dois tipos de líderes, o bom e o mau, e suas principais diferenças. É um verdadeiro check-list que poderá nos ajudar no desenvolvimento das habilidades essenciais de um líder:

Delegação e Distribuição de Responsabilidade e Tarefas
• Bom Líder: Delega e distribui responsabilidades e tarefas baseado na maturidade profissional e pessoal.
• Mau Líder: É centralizador, e quando delega responsabilidades e tarefas não se baseia em critérios de maturidade profissional e pessoal.

Objetivos e Metas
• Bom Líder: Sua equipe tem claramente quais são os objetivos e metas tanto globais quanto da tarefa.
• Mau Líder: Não transmite claramente, a sua equipe, quais são as metas e objetivos a serem alcançados.

Conflitos
• Bom Líder: Enfrenta os conflitos de maneira construtiva, criativa e aberta, contribuindo para um melhor clima organizacional.
• Mau Líder: Encara o conflito como ameaça para sua gestão.

Funções
• Bom Líder: Cada membro de sua equipe tem claramente qual sua função e sabe a importância dela e das demais para o alcance dos objetivos.
• Mau Líder: Os membros trabalham de forma independente, não reconhecendo a importância dos demais para o sucesso da equipe.

Avaliação
• Bom Líder: Está sempre atento ao alcance dos objetivos e metas, para tanto realiza constantemente avaliações para mensurar seu progresso e verificar as discrepância para tomada de decisões.
• Mau Líder: Preocupa-se em “mandar” e no resultado final, não se preocupando em avaliar e monitorar os possíveis desvios. Quando avalia não baseia-se em métodos específicos e sim no subjetivismo.

Pessoas
• Bom Líder: Tem paixão por pessoas e trabalha no sentindo de desenvolvê-las, acompanhando, treinando, apoiando. Vê as pessoas como o patrimônio mais valioso de uma organização. Contribui muito para a motivação da pessoas, pois se preocupa em conhecer as necessidade de sua equipe e de cada colaborador.
• Mau Líder: Enxerga as pessoas como meras peças importantes para que o sistema e a estrutura organizacional possa alcançar os objetivos.

Visão
• Bom Líder: Trabalha no curto prazo com visão de longo. Em toda tarefa pensa na missão e visão organizacionais e na motivação de seus colaboradores.
• Mau Líder: Concentra-se no resultado imediato, sem uma correlação com as demais áreas e a Visão de futuro da empresa.

Durante muitos anos desenvolvendo consultorias e implementando treinamentos em empresas dos mais diversos portes e ramos de atuação, percebo que os gestores brasileiros precisam desenvolver habilidade para liderar pessoas. Elas são a chave para o sucesso ou fracasso de uma gestão, pois são o patrimônio maior de qualquer organização.

Sejamos bons líderes capazes de desenvolver pessoas para o alcance dos objetivos organizacionais e individuais, para tanto, comece com a ferramenta aqui apresentada, identificando seus pontos fracos e fortes trabalhe para fortalecê-los.

Fonte: Artigonal