6 dicas para gerar melhores resultados

Por Frederico Graef

Você sabe que para obter novos resultados na sua carreira, no seu negócio ou na sua vida, precisa agir diferente. É aquele história de que se você continuar agindo como sempre agiu, vai continuar tendo os mesmos resultados. Acontece que para agir diferente, você precisa de novos hábitos.

Grande parte das coisas que fazemos durante o dia obedece a um padrão, algo que estamos acostumados a fazer. É o chamado hábito, administrado pelo inconsciente.

Como funciona o hábito? Vamos pensar em dirigir um automóvel. Quando aprendemos a dirigir, aprendemos novos procedimentos e desenvolvemos novos hábitos. Pisar na embreagem, trocar os pés nos pedais, ligar a seta para dobrar, manter a direita, etc. No início, estávamos aprendendo e totalmente conscientes do que estava acontecendo, acompanhando e desenvolvendo cada ação.

Posso apostar com você que hoje você dirige muito bem e enquanto dirige pensa em mil coisas, no que precisa fazer, no planejamento dos seus dias, conversa com o carona, presta atenção às notícias do rádio e nem se dá conta dos movimentos que precisa fazer para dirigir.

Na verdade, o seu cérebro automatizou os movimentos, transformou-os em hábitos e agora quem cuida disso para você é o seu inconsciente. Funciona assim com tudo: escovar os dentes, amarrar os sapatos, pentear os cabelos, andar de bicicleta, etc. Assim, os resultados que vamos obtendo dependem dos hábitos internalizados e administrados pelo inconsciente.

Agora pense na sua carreira, no seu negócio ou em outras partes da vida. Grande parte do que você faz é automático. A forma como se relaciona com as pessoas, a forma como encara desafios, a maneira como enfrenta supostos problemas, como cria soluções etc. O seu cérebro adota padrões semelhantes para situações que se repetem. Em outras palavras, temos centenas, milhares de hábitos para uma série de atividades. Assim, para começarmos a mudar nossos resultados, precisamos primeiramente mudar nossos hábitos para, a partir daí, termos novos resultados.

Muito bem, aqui vão 6 dicas para desenvolver novos hábitos:

1) identifique o resultado que você quer,

2) identifique o hábito limitante que gerava o resultado que você não gostava,

3) se pergunte qual a intenção positiva do antigo hábito,

4) se pergunte qual comportamento, qual hábito você quer no lugar do antigo para obter o resultado que você deseja,

5) treine mentalmente o novo comportamento e

6) pratique e repita na prática até você automatizar.


Vou dar um exemplo. Você quer ser um melhor líder. Contudo, sente que precisa ser mais assertivo com sua equipe. Você sempre se disse multo democrático, preocupado com as pessoas, e aí deixava a coisa rolar um pouco solta no escritório. Entretanto, no fundo você sabe que precisa agir diferente para ter resultados diferentes. Pois bem, abaixo segue a exemplificação de cada uma das 6 dicas.

1) Identificação da situação limitante: eu estava (note o verbo no passado, isto é fundamental) um pouco frouxo com o time.

2) O que quero ter no lugar: quero ser assertivo.

3) Qual a intenção positiva do antigo hábito: eu quero ser aceito pelas pessoas e me conectar (por isso eu não era tão assertivo).

4) Qual o novo hábito ou comportamento que vou ter e que mantenha a intenção positiva: vou ser mais assertivo pois assim sou sincero; quanto mais sincero sou, mais me conecto e sou aceito pelas pessoas (claro, este é um exemplo que deve fazer sentido para você). Para que esta mudança seja consistente, é fundamental que a sua intenção positiva seja assegurada. No caso, você pode pensar (e aceitar) que ao ser assertivo estará mantendo a intenção de positiva se ser aceito e se conectar às pessoas se pensar que quando é 100% sincero é mais querido e aceito.

5) Treine mentalmente as cenas em que será assertivo. Entre num filme mental em que você é o protagonista e veja, ouça e sinta a sua nova performance. Treine isso várias vezes para você programar o seu cérebro.

6) Coloque em prática várias vezes e avalie os resultados. Caso necessário, faça as correções. É aquela história, se você sempre chutou com a direita e quer começar a chutar com a esquerda, precisa treinar.

Enfim, siga os passos anteriores atentando fundamentalmente para a manutenção da intenção positiva e treine, primeiro na sua cabeça e depois na prática. Você vai se dar conta que, da mesma forma que aprendeu a dirigir, vai aprender a ter novos hábitos, novos comportamentos e que começará a ter resultados diferentes. Caso você não goste dos resultados, mude os hábitos com a fórmula dos 6 passos e teste novamente. Boa sorte e mais sucesso!

Fred Graef é Coach Executivo e Palestrante. O autor deste artigo é integrante da Sociedade Brasileira de Coaching. Possui experiência Corporativa de 15 anos como Executivo em Bancos, tendo liderado equipes nas áreas Comercial e Financeira.

Fonte: www.artigonal.com

Como a sua empresa faz pesquisa?

Por Mano Delazeri

De acordo com pesquisa do Comitê Gestor da internet no Brasil, atualmente cerca de 40 milhões de brasileiros utilizam a rede mundial de computadores regularmente e deste total, 64% participam de sites de comunidades (Orkut, Fakebook) e 13% criam ou atualizam blogs.

Tendo em vista o fortalecimento das políticas de inclusão digital e o crescente número de usuários de internet, as empresas, sejam de pesquisa ou não, devem se preparar e desenvolver ferramentas para coletar e analisar as opiniões geradas pelos consumidores nesses ambientes, caso contrário, correm o risco de perder seu espaço no mercado futuro.

Já está mais do que comprovado que a presença da web e das redes sociais virtuais tem alterado as formas de relação das empresas com os seus consumidores e principalmente dos consumidores com as empresas.

O consumidor não está passivo a espera de uma resposta das empresas. Ele está em busca de conteúdo e de troca de informações que são relevantes e principalmente verdadeiras para a sua realidade. E nos sites de redes sociais encontram o ambiente ideal para satisfazerem estas necessidades, estando livres para postar, espontaneamente, informações sobre suas preferências, hábitos, marcas preferidas, gostos e desgostos.

Além dos custos, as formas tradicionais de pesquisas se defrontam com um problema adicional: seus formatos mais populares geralmente fornecem um número limitado de informações. Muitas delas obtidas de maneira artificial ou distante da realidade diária do consumidor, um problema que sempre foi fonte de questionamentos por partes dos clientes. É muito difícil (e principalmente caro) acompanhar as opiniões de um grupo de consumidores ao longo do tempo ou selecionar pessoas realmente envolvidas com um tema para um focus group, por exemplo. Esse grau de profundidade só se justifica economicamente no caso de decisões envolvendo centenas de milhares ou milhões de reais.

A popularização dos blogs e das comunidades digitais representa uma oportunidade para aperfeiçoar o modelo de negócios das empresas de pesquisa, ao menos em termos da coleta, registro e análise das opiniões dos consumidores. Esse enorme banco dedados a tão fácil acesso não pode ser ignorado e nem dispensado, porque querendo ou não a marca de sua empresa pode estar no nome de alguma comunidade como: "Eu Amo a Marca ...." ou na "Eu Odeio a Marca ...."

Certamente existem inúmeros desafios metodológicos neste tipo de abordagem, mas ela traz duas vantagens que não podem ser desprezadas:

- a possibilidade de obter opiniões mais espontâneas que as obtidas com a maior
parte das metodologias tradicionais;

- uma maneira de observar o comportamento do consumidor de forma muito menos intrusiva, e mais detalhada, do que a que estamos habituados.

Informações retiradas do trabalho de Marcelo Coutinho apresentado no 3º Congresso Brasileiro de Pesquisa – Mercado, Opinião e Mídia, se tiver interesse pose acessar o trabalho na integra.

Mano Delazeri é formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e é um dos editores do blog “O Cappuccino”, sobre comunicação. Seu foco profissional está na busca de informações sobre Redes Sociais e novas formas de comunicação corporativa.

Fonte: http://ocappuccino.blogspot.com

Consultoria empresarial e finanças

Por Diovana Cebola

Muitas empresas fracassam no seu trajeto por exclusiva falta de conhecimentos e práticas adequadas de gestão empresarial. Mesmo que se tenha o conhecimento, muitas vezes não conseguimos implementar as melhorias, porque temos dificuldades de estabelecer a melhor maneira do como fazer na prática. A dificuldade de gestão empresarial torna-se ainda mais grave quando observamos os aspectos de gestão financeira. E não é para menos. Infelizmente, com raras exceções, quase a totalidade das pessoas não teve uma adequada educação, quer seja na família ou na escola, no que diz respeito à gestão financeira. Ela envolve conceitos, é racional e exata. Sem esses conhecimentos, é dirigir a empresa na escuridão e, portanto, sujeitos à acidentes de percurso.

A consultoria empresarial vem ao encontro dessas necessidades, encurtando o tempo e permitindo saltos de melhorias. Os termos usados para esse trabalho são dos mais diversos: consultoria empresarial, consultoria em gestão empresarial, consultoria em administração de empresas, consultoria em desempenho organizacional e tantos outros, mas o objetivo deve ser um só: ajudar a empresa a melhorar a sua operação e gestão e obter os melhores resultados financeiros.

A consultoria em gestão empresarial, via de regra, através de um diagnóstico financeiro e avaliação dos processos operacionais e de gestão, permite identificar os pontos críticos e indicar as ações de melhorias necessárias, com conseqüências diretas nos resultados financeiros, qualquer que seja o porte e o ramo de atuação da empresa.

Num cenário de grande competitividade, a consultoria empresarial torna-se a solução de menor curto prazo e de melhor custo-benefício. Toda a experiência e o conhecimento do consultor é internado na empresa, em dose concentrada, de forma objetiva e eficaz, na medida certa.

Diovana Cebola é consultora de empresas. A profissional é formada em Administração de Empresas e com Pós-Graduação em Gestão de Novos Negócios; e Controladoria e Finanças pela PUCPR.

Fonte: www.artigonal.com

Não tenha medo de ser chefe

Este livro aponta o maior problema das empresas hoje em dia: uma epidemia de subgerenciamento que afeta toda a escala de comando. Veja as saídas apresentadas para mudar esta realidade.

Em “Não tenha medo de ser chefe”, de Bruce Tulgan, você vai aprender a ver a função de chefia com outros olhos. Não como um fardo ou uma obrigação desgastante, e sim como uma oportunidade valiosa de ser útil, contribuir para aumentar a produtividade de sua equipe e ajudar seus subordinados a conseguir aquilo que querem e fazem por merecer.

A publicação oferece um caminho para que os gerentes reassumam seu papel e se tornem líderes fortes de que suas equipes precisam. Com uma sólida experiência em consultoria, Bruce Tulgan afirma que os chefes devem explicitar suas expectativas, dizer a cada pessoa exatamente o que fazer e como fazer, acompanhar e avaliar constantemente o desempenho de sua equipe, corrigir as falhas com rapidez e recompensar os sucessos ainda mais rapidamente.

Tulgan identifica as principais dificuldades enfrentadas pelos gerentes, relata casos reais e apresenta soluções simples e eficazes para lidar com os problemas do dia a dia. Com uma abordagem prática e positiva, ele destrói, um a um, os mitos que rondam o gerenciamento:

- O mito de que delegar poder é deixar as pessoas se virarem sozinhas e permitir que gerenciem a si mesmas.
- O mito de que ser justo é tratar todo mundo da mesma maneira.
- O mito de que o único jeito de ser firme é agir como um cretino e que ser um cara legal é deixar cada um fazer o que quiser.
- O mito de que evitar conversas difíceis é a melhor forma de não gerar confrontos com os funcionários.
- O mito de que é preciso ser um líder nato para gerenciar.
- O mito de que não há tempo suficiente para gerenciar pessoas.

Empresa busca mercado externo com FGA

Cada vez mais, as pessoas adquirem e cuidam dos seus animais de estimação. E quem viu nisso uma boa oportunidade de mercado foram os empresários Ana Carolina e Marcelo Augusto Vaz, que montaram a Dog’s Care, uma empresa que atua desenvolvendo produtos de higiene para cães, com foco na inovação e consciência ambiental.

De acordo com a diretora Ana Carolina, a empresa teve um crescimento muito rápido. “Com apenas 4 anos de mercado vimos a Dog’s Care dobrar de tamanho de 2008 para 2009 e percebemos que para alcançar outros patamares, precisaríamos de ajuda profissional”. E foi neste momento que os diretores procuraram a equipe do SEBRAE, que auxiliou com o Programa Ferramentas de Gestão Avançada (FGA).

Contando com o apoio constante do consultor Luiz Antônio Gentile, da Germinal Consultores, a Dog’s Care conseguiu melhorar sua gestão em vários aspectos. “Enxergamos novas oportunidades, descobrimos nossos pontos fracos e traçamos metas para torná-los fortes”, confessou a diretora. Além disso, foram desenvolvidas melhorias significativas no fluxo de caixa, layout da fábrica, cultura interna e postura gerencial.

A solução do SEBRAE ajudou a definir os novos objetivos da empresa, e a meta é expandir os horizontes para fora do Brasil. “Antes de procurarmos o SEBRAE, não sabíamos ao certo onde queríamos e podíamos chegar. Se antes achávamos o mercado interno um desafio, hoje já nos preparamos para conquistar o mercado externo. E só fazemos isso com segurança porque temos o planejamento amarrado e acompanhamos isso diariamente. Sempre sabemos qual o nosso próximo passo”, conclui Ana Carolina.

Na Foto: Marcelo Augusto Vaz e Ana Carolina Vaz, diretores da Dog's Care, juntos da cadela Mel, que é uma das tantas usuárias das fraldas ecológicas da empresa.

Os 5 erros comuns do empreendedor brasileiro

por Adm. Esp. Fernando Reis Neto

Uma coisa é certa, o brasileiro é empreendedor. Estamos na 7ª posição no ranking dos países onde seu povo tem maior iniciativa para abertura de seu próprio negócio.

Mas temos também outro dado significativo, e este não nos traz glória: 2/3 das empresas abertas em nosso país fecham as portas ainda no segundo ano de sua existência.

Isso deveria nos levar à reflexão sobre os possíveis problemas que causam tamanha mortandade de nossas jovens empresas, mas acostumamos a encobrir os nossos fracassos colocando comumente a culpa em vários outros fatores, sendo o Governo o mais comum (leia-se: da falta de incentivos, ao excesso de impostos).

Se fizermos um brainstorm e buscarmos analisar os reais motivos dessa “quebradeira” que assola 66% dos empreendedores, constataremos cinco outros motivos pessoais que vão além da política e da iniciativa/dependência pública (e que Paretto não me permita errar):

1. Desconhecimento do negócio

Abrir uma empresa não é gastar em uma boa estrutura física, em um ponto com boa visibilidade ou em uma rua movimentada, nem depende exclusivamente da “qualidade” do produto. Abrir uma empresa é planejar, segmentar-se, explorar nichos, determinar seu público, fazer propaganda e fidelizar o cliente. Mas, acima de tudo, abrir uma empresa é conhecer o negócio.

Vai vender peixes? Ótimo… Qual tipo? De viveiro, ou de mar? Espécies populares ou mais “sofisticadas”? Vai comprar onde e de quem? Vai estar congelado ou fresco? Vai vender por posta ou inteiro? Vai vender “tratado”? Qual o seu horário de trabalho? Vai abrir de manhãzinha ou no “horário comercial”? Qual sua margem de lucro?

As respostas para as perguntas acima – e para várias outras – devem ser respondidas quando se pensa em abrir uma empresa. E o produto final do processo de conhecer e planejar a empresa é o que se chama de Plano de Negócios, um documento fundamental para qualquer empresa.

É o Plano de Negócio que demonstra, quando bem elaborado, todas as forças e fraquezas que o seu negócio possuirá e, com isso, dará subsídios para que suas forças e recursos sejam bem empregados para o sucesso do seu empreendimento.

2. Desconhecimento do público-alvo (seu cliente)

Nada é mais frustrante para um empreendedor que investir seus esforços e seus recursos em um negócio que não dá certo.

Você tem o produto certo, com um preço justo, um bom ponto de vendas e ótimas instalações, mas os clientes não aparecem. Onde está o seu erro?

Na verdade, a primeira pergunta que deve ser feita é: Quem é seu cliente? Já imaginou, abrir boutique de roupas finas em vilas de veraneio, na praia, em pleno verão? Não seria melhor abrir uma boutique da Havaianas, por exemplo?

A segunda pergunta deve ser: Minha estrutura física está condizente com meu produto e meus clientes? Imagine, se você abre a tal boutique da Havaianas na frente da praia, e seus funcionários usam roupas esporte-fino em uma loja com candelabros e lustres de cristal. Pareceu estranho? Pois é! O seu cliente também achará…

A estrutura física é parte importante da imagem que sua empresa quer construir. Se o seu público-alvo é fã de chinelos, e sua loja está situada numa praia, talvez fosse melhor optar por um ambiente mais despojado, (mas nem por isso desleixado). Conhecer os clientes é tudo!

3. Falsa sensação de liberdade (Descompromisso)

Esse erro é clássico: “cansei de trabalhar pros outros, vou abrir meu próprio negócio”.

E vai trabalhar para quem? Para o consumidor/cliente. Ou você acha que só por ser proprietário, o dinheiro virá andando para a sua caixa registradora? Ser dono do próprio negócio envolve compromisso e suor, simpatia e sangue frio, jogo de cintura e muita, mas muita lábia e paciência.

O consumidor/cliente potencial de seu produto/serviço é bem informado e exigente. Não se contenta com pouco e nem se convence com qualquer coisa, independentemente de sua classe social.

Hoje o empreendedor deve ter em mente que ele vai trabalhar até mais que quando tinha “carteira assinada”. O que vale nesse momento é a paixão pela idéia, acreditar no seu potencial e a vontade de colher – à médio ou longo prazo – os frutos de seu trabalho. É preciso pé no chão!

4. Ausência de Planejamento

Imagine: organizar suas férias dá trabalho? E suas finanças?

Você pode até conseguir viajar pelo mundo sem nem um centavo no bolso e voltar ileso para casa – Deus sabe quando –, mas até para ficar em casa sem fazer nada é preciso planejamento.

O Planejamento Estratégico da sua empresa é tão necessário quanto a sua presença física na empresa. É momento de investir, ou de aguardar? O concorrente está abrindo uma filial. Devo segui-lo? É no Planejamento Estratégico que serão desenhados os horizontes que seu negócio enfrentará e como ele se sairá nesses cenários.

Sem informação, o risco de tomar a decisão errada é enorme. E se você não souber quem é, e nem para onde vai, aí, sim, não vai ter jeito: você corre o seríssimo risco de ir à pique.

5. Incompetência Administrativo-Financeira

Dinheiro da empresa é da empresa. Seu dinheiro é da empresa. O dinheiro da empresa não é seu.

Pode parecer estranho estar dizendo isso, mas muitos empreendedores tem a falsa impressão que o faturamento é lucro e se está no caixa, pode simplesmente pegar e sair para “curtir o sucesso”.

Uma empresa tem contas a pagar, como se fosse uma pessoa física: impostos, salários, manutenção do prédio, fornecedores, investimentos etc. Se for seu hábito pegar uns trocados do caixa, saiba que isso pode levá-lo à falência logo logo. É o pouco que entra todo dia que faz o muito do faturamento mensal.

E se você é daqueles que pegam o dinheiro no caixa e esquece que pegou, pior ainda… Você pode achar, no final do mês, que sua empresa está dando prejuízo, quando na verdade ela está indo muito bem. Pense nisso!
Esses são os cinco principais fatores pessoais que podem “quebrar” uma empresa. São falhas comumente apontadas em diversas pesquisas sobre empreendedorismo e que, infelizmente, ainda são reproduzidas nos ambientes de negócios.

No Brasil, existem empresas, organizações e serviços voltados exclusivamente para o empreendedor e para o micro e pequeno empresário, que vão desde o assessoramento na papelada de abertura da empresa, até concessão de empréstimos com juros e prazos subsidiados.

Infelizmente, ainda é burocratizado e longe do ideal, mas buscar auxílio de quem tem experiência e competência para deslanchar suas idéias em um negócio produtivo é o melhor a ser feito. É mais fácil administrar o que começa certo, do que remediar o que começou errado.

Por isso, se for abrir uma empresa, pense muito bem no que pretende por no mercado. Planeje, calcule, busque auxílio de profissionais habilitados, mude hábitos e prepare-se: o mundo da Administração é maravilhoso, mas é tão melindroso quanto uma estrada sinuosa em dia de chuva. Use a velocidade correta e tome as decisões acertadas, senão você pode derrapar na primeira curva com conseqüências inesperadas. Boa sorte!

Fernando Reis Neto é administrador formado pela Universidade Federal de Sergipe e Pós-Graduando em Gerenciamento de Projetos pela Universidade Tiradentes. Atualmente trabalha como Técnico em Planejamento.

Fonte: http://www.sobreadministracao.com/os-5-erros-mais-comuns-do-empreendedor-brasileiro/

FGA ajuda a definir objetivos para laboratório

Há 34 anos no mercado, o Laboratório Rocha Lima, em São Caetano do Sul (SP), atuava num modelo de gestão que já dava indícios da necessidade de alterações significativas. Rafael de Menezes Padovani, sócio-diretor do laboratório tinha um pensamento: era preciso mudar para voltar a crescer. Foi por meio do Programa Ferramentas de Gestão Avançada (FGA) do SEBRAE que o empresário pode traçar novos objetivos estratégicos para a empresa.

No ano passado, impulsionado pelo programa, o negócio começou a dar resultados positivos e a crescer. Segundo Rafael, “já se podem ver os resultados deste programa na melhoria de nossos processos, no aumento no fluxo de nossos clientes e consequentemente no faturamento da empresa”. A consultora Tânia Macriani, da MHD Consultoria, acompanhou de perto o trabalho realizado para melhorar os objetivos estratégicos do laboratório.

Para o empresário, o FGA representou um marco de transformação na competitividade do Laboratório Rocha Lima. “Com sua metodologia prática, o Programa FGA facilitou o direcionamento estratégico do negócio, nos ajudou a traçar os objetivos da empresa, mostrou ações e indicadores que contribuem para o desempenho positivo de nossa trajetória”, afirma Padovani.

Na Foto: Planejamento bem estruturado para o ano de 2010 nas atividades do Laboratório Rocha Lima.